FUI LEVADO A ESTE MAR
Fui levado a este mar pelas tormentas,
E me batia para não ser afogado,
E me lembro da conduta que fomenta,
Quando senti tua presença ao meu lado.
Conduziste-me a tua embarcação,
Me abraçastes com intenso aconchego,
Reduzindo a minha hipotermia,
E conduzindo-me a desejos bem acesos.
Fui sentindo o teu cheiro inebriante,
Exalavas um odor com todo viço,
Invadindo como fosse uma flor,
Com o néctar a ofertar-me ô que delicia,
Foi então que aconteceu o inevitável,
E fundimos nossas bocas em um beijo,
Como sempre entre dois corpos saudáveis,
As malícias incendiaram aos desejos,
Me apalpastes com muita fome de prazer,
Encontrastes meu falo enlouquecido,
E fizestes caricias detalhadas,
E de repente ele soltava o seu liquido,
Tu aparavas com as mãos e lambuzava-se.
Com um ardor que a muito eu não tinha visto,
E assim seguimos nestas buscas de prazer,
E descobri a sua mina de conflitos,
Ao tocar a tua vulva calorosa,
A sua face foi ficando cor de rosa,
Como se fostes cometer algum delito,
E assim tivemos nosso gozo mais aflito,
Foi tão gostoso que soltamos alguns gritos.
Luso poemas 16/01/14