Gaveta
Achei um papel na gaveta e ele me olhava; me olhava de lado, meio desconfiado, mais me olhava.
Naquele momento pude senti-lo.
Ele pulsava e me chamava...
Senti uma lagrima fria, que da face me escorria.
Minhas mãos tremiam e por uma inquietação do destino, eu o agarrei!
e por um momento como aqui agora, eu me arrependi de me calar e recomecei...
Tirei de mim o que precisava dizer, esse grito sufocado, estrangulado que me faz entender que escrever é vida e em silêncio não posso mais viver.