JUNÇÃO DOS CORPOS.
Tua beleza angelical,
Dispensa a letal torpeza,
Numa canção dominical,
Ouvi profunda clareza,
Dizia que o amor,
Assemelhando-se a uma flor,
No processo evolutivo,
Primeiro vem o botão,
Depois que abre o casulo,
Recheado de emoção,
Ninguém resiste o sisudo,
Então nasce as cortesias,
Libidos em demasias,
Tudo vai se acumulando,
Até a junção dos corpos,
E a dispersão dos esforços,
Numa transa sem igual,
Onde se goza por osmose,
Escutando as nossas vozes,
Como instintos selvagens,
Dizemos ai que delicia,
Isentamo-nos das malicias,
E nos fazemos saciados.
Luso poemas 10/02/13