Sob as estrelas de Xerém

O que vejo?

Não são simples focos de luz...

Ou meros corpos celestes

Vejo amor

Sinto o infinito

Lantejoulas de paixão

Gesto majestoso e sublime

De um ser superior

No ato da criação

Olhar estrelas apraz-me a alma

Inundando-me de paz

E de um amor visceral

Torna a escrita suave

E tênue...

Sob o céu estrelado de Xerém

Deixei-me levar e conquistar

E ouso na madrugada

Poetizar...

Lágrimas

Amores

Desamores

Paixão

E a tentar descrever saudade com certa tenacidade

Ah...

É este céu que me encanta

Que faz com que minha alma valse poética

No labirinto dos meus sentimentos

Em Xerém, o céu me acolheu

E mostrou-me exatamente para que nasci

E mesmo que o céu esteja tempestuoso

Saber que elas estão lá me conforta...

Pode soar estranho...

Mas preciso de uma pontinha de céu na fresta da janela

Para que eu possa escrever.

Alessandra Benete
Enviado por Alessandra Benete em 13/06/2014
Código do texto: T4843681
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