Cheiro de Mofo,

Tanto que fiz que prefiro,
Nem lembrar,
Antes desmemoriado,
Do que amargurado,
Podem me criticar,
Assim desse jeito vou levando,
Nem sofrendo, nem chorando,
E sigo somente a mim mesmo,
Se me sinto confortável,
Dando as costas pro passado,
É porque hoje sei e acredito ,
Somente sigo o que sinto,
E digo tristeza nunca mais,
Já é tarde pra não viver ,
O tempo insiste em correr,
Vou fazer um trato comigo,
Apartir de hoje só saio,
Se for muito bem acompanhado,
E deixo pra trás todas as velhas,
Bengalas ,
E pra que guardar o mal cheiro ,
De mofo,
Então passa o pano úmido e joga logo, 
Tudo  bem depressa pro lado de fora,
E limpo ser agora um pouco mais louco,
Esquecendo de vez daquela tal lucidez  ,
Que ditava regras  insensatas ,
Pra quem tão pouco queria,
E simples olhava de frente à vida,

Marcia Carriles
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 14/06/2014
Reeditado em 15/06/2014
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