ORFANDADE


Não só dos pais, povos, mas do mundo inteiro.
Orfandade nas palavras desmedidas, doloridas,
Como se escolhesse sofrimento com mãos vazias,
Sem nada pedir, implorar suplicar o inexistente.

Orfandade pela falta das emoções e inspiração
Fugida sem satisfação nenhuma, abandono.
Os olhos parecem nebulosos, o brilho foi perdido.
Pareciam de cristais, rumo, destino, sina, sabe lá...

Fica-se órfão, pois a se perde identidade valores...
Talvez guerra sem armas, é a tal indiferença.
Em meio a uma multidão em abstração persistente.
Segue para lá, para cá quase sem atmosfera reinar.
Como respirar se o oxigênio desaparece totalmente.

Quanta incógnita reinando frieza procastrinação.
Treme coração, pois não existem nervos de aço.
Felicidade quer fugir, o existente impera cruelmente.
Verdadeira orfandade constrói império fabuloso.
Fazendo crer a falta de fluidos benéficos evaporarem.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 19/06/2014
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