RENOVO-ME

Não sopre meu coração,

Ele não é tão leve

E também não tem asas.

Releve meu desassossego.

Essa falta de apego,

Destrói qualquer relação.

A flecha de Eros

Passou de raspão.

Circunstância da vida

Ou desilusão?

Não sei.

Renovo-me em deleites,

Regando as flores,

Sem dores

Ou aflição.

O sol nasce

E um novo caminho se estende.

No horizonte, fito os olhos

E vislumbro a beleza da vida:

Sua infinita possibilidade...

Marlon Costa

Natal/RN, 11.06.2014