sentir +

Sentir como

as palavras

estão

vivas

por dentro

e por fora…

Sentir

o poema

em poesia

sem poisar

os olhos

mergulhando

a realidade

como um

magma

Sentir

desmultiplicar

as coisas

uma

por uma

vezes sem conta

até

ao acto

final

onde

o silêncio

aparece

+

O último poema de hoje, já não é o último poema de há dois dias, é de ontem.

R foi dar uma volta, publicou MD que diz ter morrido, eu ando com pouco tempo mas cá venho alimentar a chama da palavra, trazê-las a(o) lume…

«Sentir sinta quem lê», escreveu Pessoa. Gosto muito dele, ainda bem que os poetas não morrem…

Até amanhã!

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 08/09/2005
Reeditado em 08/09/2005
Código do texto: T48612