Às catarses de meus dedos
Ah! Quantos versos torturados!... (por aí)
...solidão sem solidez, amor em avidez,
paixão fútil de criança, hinos à desesperança...
(tudo fruto das andanças
do que a alma sente quando amansa.)
...
Seriam aqui torpes estes versos
se lhes expelisse minhas cláusulas.
Ora! Não! Hei de poupar-los!
Hei de flagrá-los sem tais lástimas!
Hei de exaltá-los sem penúltimas!
Hei de legá-los à Vida Única!
...
(pois das musas que aqui vibram
sinto claro o meu ofício:
encher versos de beleza
e aos corações prestar serviço!!)
Afinal!
que seja erguido esse estandarte!:
de uma maior função pra arte!
Que em sua estirpe surja o norte
e que a beleza... ali exorte!!