(imagem: google)




MUNDO MEU



Não me perguntem por onde vou quando me perco!
Se vou ali, se acolá, se cheira a rosas ou a bosta,
Vou só onde vai a gana em mim disposta
Que é infinito este espaço, não lhe há cerco!

Não perguntem coisas que nem eu sei a resposta,
Questões a mais cheiram sempre a esterco...
De mim, dentro de mim, por fome, vou certo
De cozinhar palavras comestíveis, versos-lagosta!

Não me apoquentem com directrizes a contracosta
Que apesar de longe, bem longe, estou tão perto...
Daquilo que importa a mim, nunca me perco
E a sanidade, ao fim de tudo, sempre é reposta!



2014-07-11



 
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 11/07/2014
Reeditado em 11/07/2014
Código do texto: T4877769
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