invisível

Abre calma e branda

A verde estrada perdida

E a vejo em baixo do céu

Rodeada de flores pressentidas

Não tenho medo

Ou desejo

Recebo-a na carne dentro

Do ser, mal e sereno

E dessa sentir, tinto

Suas bordas de alarido e sentido;

Prossigo e não guardo da flor

Sua parte menos bonita

Porque a final, me desprendo

E me ponho no coração do invisível

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 17/07/2014
Código do texto: T4885710
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