A UNIVERSALIDADE DAS COISAS

Oh, minha doce, mulher

É sempre como num simples dedilhar

De cordas, nas cordas de um piano,

O que o bem-querer sempre quer,

Quando se apresenta

E corre, do mar ao largo,

O que vai e vem, de um a outro lado:

Quando os sons são mais acordados.

Já o fizeram antes, como dentre e fora, dentro de nós -

Para amainar talvez as luzes menos corretas.

E como por entre taças de vinho e de mel,

Com lagos cheios de águas cristalinas,

É que devemos parar e observar genuinamente,

A universalidade do que existe para ser:

Todos os bocadinhos singulares,

Que fazem de nós mais do que nós a sós!

Jorge Humberto

10/07/2014

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 18/07/2014
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