POEMAS DE AMOR

Ao mundo doido,

Deixo poemas, que mais poderia eu fazer?

Eu que nunca tive soluções para nada,

Que nada realizei além de sonhar!

Na realidade, soluções para o mundo, ninguém tem.

Deixar a ele, poemas, pode não resolver,

Mas pode ao menos, torná-o menos duro.

Como? Você nunca fez poemas de amor?

Poemas de amor,

não se escreve somente com palavras,

Estes talvez sejam irrelevantes,

poemas de amor escreve-se,

com a verdade dos atos,

Com a delicadeza da alma

com a fé no trabalho, com o senso de justiça,

com respeito ao próximo,

Quando se planta uma flor

Quando se aplica a honestidade, os princípios

com a beleza dos gestos humanitários,

com a compreensão, com amor à vida,

com a caridade, com atenção ao próximo

E com a bondade da alma.

Apresente ao mundo o fim do seu egoísmo,

Sempre que bramirem a raiva

contraponha ao ódio com doçura,

sua ideologia e seus credos

suas soluções magníficas, suas certezas absolutas,

não discuta, peça um tempo para pensar.

Cate as coisas do chão, limpe o que estiver sujo,

dê lições de amor à todos, ame a natureza.

Cuide do velho, dê suas roupas usadas, ampare uma criança.

Faça caridade.

Não destrua, construa o que puder com suas mãos

Ajude a quem precisa de ajuda,

sorria para os outros (Há tanta energia em um sorriso),

não julgue sem analisar os fatos,

Ilumine-se com o perdão, perdoando,

Ame a você e a todos que o cercam, reze por todos,

Ajude a alumiar este mundo escuro da forma que puder

e você estará escrevendo sim,

Belos poemas de amor!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 22/07/2014
Reeditado em 28/10/2017
Código do texto: T4892070
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