Ainda resta fôlego

Contradizendo a contradição, contrariando esses pensamentos contrários,

Levantando para respirar.

De flor em flor, vendo cada artificialismo sem cheiro, frio e vazio...

Teimoso

Batendo, batendo e batendo até que o murro quebre a faca...

Psicólogo

Pregando todos os dias para todos em volta, omitindo o constante e diário grito por socorro que marca minh’alma...

A pele cortada, cicatrizes por todo o corpo, cada qual com seu motivo e sua historia, um coração pesado, sujo, cansado de pulsar por pulsar...

E bate a revolta, bate o desespero, o devaneio e o desprazer

E bate o coração pra não morrer...

Quero viver meu futuro, quero viver dez anos à frente, não quero mais estar nessa historia, nessa pressão.

A donzela de ferro comprimi minha mente todos os dias, tanta indiferença, tanta injustiça e desvalorização...

Eu quero abrigo em abraços, quero massagear o meu peito, recompensar um coração que tem feito tanto por mim sem nada receber em troca...

Minhas mãos são grossas e agressivas, com calos e ásperas,,,

Minha metralhadora cheia de pensamentos, teorias e ideais está apontada para os seus olhos, diariamente sendo ferida e nunca sangrando...

Se a paz é um sonho é burrice estar acordado,

Pessoas sujas, vivendo de álcool e aparência, preenchendo seu ego frágil, suprindo suas carências, crianças iludidas!!!

Odeio a forma com que me fazem odiar vocês...

Meu peito queima!

Vermes repugnantes, afloram-me a ira de suas desculpas engasgadas, sua falta de tempo para as verdades...

Seus problemas mau engolidos

Seus critérios mal definidos

Seus sentimentos mal resolvidos, hoje eu odeio...

Odeio e ando a noite monologando rimas em voz alta, pirando de passo em passo, meus braços se abrem e se fecham, eu aponto, grito e fervo.

Os olhos vermelhos!

Existe tanto descontrole sob o controle de meu aprisionamento...

(haa se essa raiva toda explodisse....)

Vandalizam minha decência, torturam minha doutrina, anarquizam meu ego, vocês me pisam com falsidades

Diariamente não se pode contar com vocês...

Estou começando a acreditar que sigo sozinho e perdendo as forças para insistir em acreditar no potencial das pessoas.

Um mundo desorganizado respirando a bagunça, ta tudo errado, tudo fora do lugar, tudo fora do tempo, fora de esquadro...

Eu não tenho mais animo de escrever pois vocês sabem ler mas seus corações nunca deixarão de ser analfabetos.

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 16/05/2007
Código do texto: T489501