Até todas as estrelas caírem na noite

Pelo som que corre por minhas veias e corrompe meus ouvidos

Em balsamo frio e musgoso

Tenebroso aos olhares vistos

Sua voz que em emaranhadas cobertas torna minha visão turva

E o som da chuva fria que cai e se choca em meu rosto

O som da agonia translucida que chama a gritar

O som que a solidão de meus dias provoca em mim

Nada se compara a isso

Não há paz no mundo de um deus cego

Surdo aos clamores daqueles que se dizem seus filhos

Mudo aos corpos cremados e agonizantes de dor e fúria

Eu, que aqui estou e vos vejo

E te desejo o mesmo fim

Pra você que se diz existir desde o início das estrelas

Você que se diz o único do nascimento do universo até a queda de Todas as constelações na noite

Você a quem desejamos todas as pragas malditas deste mundo,

Junto as almas desses pobres cães imundos que se alto declaram sua Imagem

Certas chamas não me queimam mais

O corpo, a alma..."adormecidos" pelas dores e por suas falhas

O grito no escuro...

Sat
Enviado por Sat em 27/07/2014
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