Até todas as estrelas caírem na noite
Pelo som que corre por minhas veias e corrompe meus ouvidos
Em balsamo frio e musgoso
Tenebroso aos olhares vistos
Sua voz que em emaranhadas cobertas torna minha visão turva
E o som da chuva fria que cai e se choca em meu rosto
O som da agonia translucida que chama a gritar
O som que a solidão de meus dias provoca em mim
Nada se compara a isso
Não há paz no mundo de um deus cego
Surdo aos clamores daqueles que se dizem seus filhos
Mudo aos corpos cremados e agonizantes de dor e fúria
Eu, que aqui estou e vos vejo
E te desejo o mesmo fim
Pra você que se diz existir desde o início das estrelas
Você que se diz o único do nascimento do universo até a queda de Todas as constelações na noite
Você a quem desejamos todas as pragas malditas deste mundo,
Junto as almas desses pobres cães imundos que se alto declaram sua Imagem
Certas chamas não me queimam mais
O corpo, a alma..."adormecidos" pelas dores e por suas falhas
O grito no escuro...