Tristeza.

Meu Deus, quanta tristeza!

Alguém tem aí algum antídoto novo?

Não desses comuns do povo: trabalho, amizade, leitura de autoajuda, religião ou um amor novo...

Um antídoto que não seja uísque, ansiolítico, ópio, carnaval, veneno de rato ou cerveja...

Já que o rato, como declamou o poeta delirante, 'roeu a corda de meu suicídio"...

E o que me resta é a certeza de que de tanta tristeza, virando a página do livro da vida, uma alegria imensa zomba de tudo isso, que é passageiro, e que se esvai, comovendo, feito plumas na correnteza.

"... Toma um fósforo, amigo! Acende teu cigarro!..."

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 28/07/2014
Reeditado em 28/07/2014
Código do texto: T4899616
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