Tristeza.
Meu Deus, quanta tristeza!
Alguém tem aí algum antídoto novo?
Não desses comuns do povo: trabalho, amizade, leitura de autoajuda, religião ou um amor novo...
Um antídoto que não seja uísque, ansiolítico, ópio, carnaval, veneno de rato ou cerveja...
Já que o rato, como declamou o poeta delirante, 'roeu a corda de meu suicídio"...
E o que me resta é a certeza de que de tanta tristeza, virando a página do livro da vida, uma alegria imensa zomba de tudo isso, que é passageiro, e que se esvai, comovendo, feito plumas na correnteza.
"... Toma um fósforo, amigo! Acende teu cigarro!..."