E não há!

Já não há motivos, segredos incisos.

Não há momentos, penhores, estações

Já não nada que me diga onde chegar

Nada que me dê prazer

Que me dê vontade

Não haverá de me encontrar, em todas esquinas por onde passar

Já digo ADEUS

Já digo Não quero mais

E, no entanto, o coração teima e volto a lhe encontrar

Por medo, birra, inconfesso segredo

Então digo que o não não há

Que o mal é você quem faz.

Que o ontem já não é mais seu

Que tudo o que lê pode ser verdade

Ou mentira, quem sabe!

Tudo pode ser , e não há nada a provar !

Não há, nada há. Tudo haverá !

Ambos combinam, amanhã quem sabe

E então, aqui já me perco, me busco, encontro e fujo

E assim vivo, numa ânsia poética, só para lhe agradar !

Lilian Pagliuca
Enviado por Lilian Pagliuca em 28/07/2014
Código do texto: T4900000
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.