A Poesia Floresce

I - Esboço de uma criação – 26/7/14

Faz-se no passado

A qualidade do futuro...

O sujeito não presta

Mas escreve como ninguém!

Talvez eu tenha sonhado

Ou apenas como conjeturo

Simplesmente ser o que atesta

Um verso gentil por desdém.

II – Alquimias – 27/7

Evocá-la é pessoalidade

Tornou-se hábito...

E embora fora do mundo físico

É atingível! Em pensamento.

Assim, colorida em suavidade,

É a própria sorte em gabarito

Que amoldada em instinto básico

Tem força de juramento.

III – Paradoxos – 27/7

Realidade imaginada

Que se transforma em concreta

Vem do etéreo refletida

No motivo da emoção.

É um ser vista desejada

Quando o enxergar lhe completa

Em deusa de mim cingida...

Que platônica afeição!

IV - A Poesia Floresce – 28/7

Crepúsculo ou poente

E nascente em claridades

Renovam-se e morrem.

Tomam os tons rosa

Sentidos nos versos lidos

Como um beijo do mundo...

Resolvem-se em névoas

Ainda movimentos d'alma

Caindo com elas!

Fim.

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 29/07/2014
Código do texto: T4901089
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.