Libélula Noturna

“O amor é uma libélula que pousa na nossa janela pouquíssimas vezes.” ( Lucas Silveira)

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No silêncio noturno, chegou franzina...

Asas frenéticas fugindo da dor.

Igual a ti;

Na inocência da tenra idade

Sem nenhuma maquiagem

Se aventurava em meu sonhos de amor!

Sobre meu peito pousou em disritmia...

Asas agora dormentes, sem temor.

Igual a ti;

Nos voos da dúvida idade

Maquiada com pouca maturidade

Se acasalava em meus sonhos de amor!

Ao amanhecer, seremos tríade solitária...

A libélula, voando franzina sem temor

Eu, poeta relembrando antigo amor

Tu, apenas lembranças de passageira dor.

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 08/08/2014
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