Dois pra lá... Dois pra cá...

Ao choro da sanfona

Os olhares se encontram

Corações como uma zabumba fazem-nos aproximar...

Os corpos acomodam-se envolvidos pelo aconchego da música

Dois pra lá... Dois pra cá... Dois pra lá... Dois pra cá...

Nesse compasso, é mão com mão, é mão com cintura,

É rosto com rosto, tudo a bailar.

E, de repente, o flerte...

Um elogio, uma pergunta, um sorriso.

A zabumba acelera, a sanfona chora ainda mais

E assim como a intensidade da música,

Aquela chama começa a crescer.

Dois pra lá... Dois pra cá... Dois pra lá... Dois pra cá...

Rostos não mais coladinhos,

Encontram-se frente-a-frente.

Os olhares também a bailar...

Sorrisos. Palavras. Sorrisos...

Um convite ao encontro de quem os profere.

No tilintar do triângulo, a ordem para tal encontro.

A sanfona agora chora sozinha

Como se vibrasse a magia daquele momento.

Sorrisos. Palavras. Sorrisos...

A zabumba e o triângulo logo aclamam

Chora minha sanfona!

E a magia do forró continua.

Robespierre Araújo Silva

Robespierre Araújo Silva
Enviado por Robespierre Araújo Silva em 10/08/2014
Código do texto: T4917611
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