Ouro no poente

A folha caída parece ter certeza

Da cor que assume

Das marcas e das ranhuras

Ignora os passos do varredor da praça

Ele se aproxima, armas em punho,

Vassoura e pá

O sol sorri puro ouro

E a gente fica sem saber

Se o vento soprou a folha

Ou se trocando cores com o sol (que sumiu)

A folha fugiu

E de marrom que era, ficou reluzente, amarela