Meu corpo equivocado!

É sério!

Existe uma enorme dificuldade pra permanecer...

Um tanto quanto irônica são certas verdades.

Porém somos seres meio que;

Incertos,

Nesse concerto ant-humanitario.

Pobre.

Insano e

um tanto só eloquente.

Adoçado por tantas riguezas roxas e tontas.

Enfeitadas por encontros e desencontros.

Bahias,

Praias,

Areias,

Assaltos e asaltos.

Sem contar que nem me lembro mais do efeito da papoula da india.

Nem dos indios,

Nem dos nóias,

Nem dos nós.

Muito menos dos nojentos coronéis corruptos,

cheios de tanta sanidade e pecados capitais.

Como se houvessem....

São todos.

Todos meus...

Os gritos que ouve!

Os lamentos que escuta.

A poesia que assites.

A música urbana que ouve,

do quintal da minha casa não vejo nada.

Não escuto quase nada.

Desligarei o som e sairei pra ver pingos de chuva.

Frente a meu corpo equivocado!

Clayton Freitas Morais
Enviado por Clayton Freitas Morais em 18/05/2007
Reeditado em 18/05/2007
Código do texto: T492326
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