Eco

Quem é este que vem

ébrio de si mesmo,

preso ao orgulho de sua dor.

Dor lancinante,

me consome

altissonante.

Domina o meu estar,

faz mil voltas

a me vergastar.

E lá vai ele,

ébrio de mim mesmo.

Olho em volta e

sou eu novamente.
Luiz Eduardo Ferreira
Enviado por Luiz Eduardo Ferreira em 17/08/2014
Reeditado em 09/08/2015
Código do texto: T4926707
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