Zodíaco
A dualidade monta o cavalo
o vento aviva o fogo
o bem e o mal cavalgam o desejo.
Foi o fogo quem forjou tuas armas
elas podem retalhar o ar,
trespassar meu coração.
Tuas ancas majestosas liquefazem-me.
Esvaneço com teu olhar altivo,
eu
fluido, gelatinoso.
O meu peso inexiste,
podes moldar-me e jamais me prender.
Perderia-me se tentasses agrilhoar-me.
Mira tuas setas para lá
elas me atravessariam limpas,
ilesas.
Mesmo assim, jamais tornaria eu
a ser o mesmo,
estaria dissolvido no vento
eterno.
A dualidade monta o cavalo
o vento aviva o fogo
o bem e o mal cavalgam o desejo.
Foi o fogo quem forjou tuas armas
elas podem retalhar o ar,
trespassar meu coração.
Tuas ancas majestosas liquefazem-me.
Esvaneço com teu olhar altivo,
eu
fluido, gelatinoso.
O meu peso inexiste,
podes moldar-me e jamais me prender.
Perderia-me se tentasses agrilhoar-me.
Mira tuas setas para lá
elas me atravessariam limpas,
ilesas.
Mesmo assim, jamais tornaria eu
a ser o mesmo,
estaria dissolvido no vento
eterno.