Linhas tortas

Risco poesia comum

como a alma

ao corpo se prende.

Rabisco poema nenhum

como o coração

ao amor se rende.

Rasgo poema chinfrim

Por vaidade, confesso!

Depois, busco recomeço.

Faço poesia dedo em riste

Se triste fica alegre

Se alegre parece triste.

Sonho o poema perfeito

Desses que ninguém esquece

Acabo poeta sem jeito

Ah, como o poeta padece!

José Benício
Enviado por José Benício em 22/08/2014
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