Leila

Mulher da pele agraciada pelo sol

Acariciada pela languidez do vento

Moreno fruto oriundo do firmamento

Fruta morena cor da nota clave-de-sol,

Leila

Legítima filha do cio lunar

Onde a noite é nua e negra tal teus pelos

Em favor deste depõem os teus cabelos

Assim vislumbrando-se o fascínio estelar

Leila

Ver-se o sol surgindo

Entre horizontes - Das fronteiras celestiais -

Da quarta e décima casa dos sinais,

O frescor das matas virgens fluindo

Tomando os ares

Embalsamando os lugares

Tudo é lindo

Não há bom nem mau nem mal nem bem

Em ti o preto e o branco vêem-se evoluídos, amém!

Epifania é ver-te sorrindo

Leila

Em ti está a tez futura, já iniciada.

Quando te vejo a felicidade presente se faz

Em mim a razão tem-se saciada.

Aúslo del Jimeno
Enviado por Aúslo del Jimeno em 23/08/2014
Código do texto: T4934315
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