Leila
Mulher da pele agraciada pelo sol
Acariciada pela languidez do vento
Moreno fruto oriundo do firmamento
Fruta morena cor da nota clave-de-sol,
Leila
Legítima filha do cio lunar
Onde a noite é nua e negra tal teus pelos
Em favor deste depõem os teus cabelos
Assim vislumbrando-se o fascínio estelar
Leila
Ver-se o sol surgindo
Entre horizontes - Das fronteiras celestiais -
Da quarta e décima casa dos sinais,
O frescor das matas virgens fluindo
Tomando os ares
Embalsamando os lugares
Tudo é lindo
Não há bom nem mau nem mal nem bem
Em ti o preto e o branco vêem-se evoluídos, amém!
Epifania é ver-te sorrindo
Leila
Em ti está a tez futura, já iniciada.
Quando te vejo a felicidade presente se faz
Em mim a razão tem-se saciada.