Crer

Não me faça crer na naturalidade

Não daquela que não vem dos passaro

Do sopro do vento

E do balanço do galhos

Não me faça crer na naturalidade

Não naquela que não enche a alma

Que arranca suspiros e sentimentos

Não me fale de normalidade

Não daquela que não desabrocha

Que se abre rosa

Não te faças descrer no que é ser

Quando assim tiveres, silencie

E sinta em volta

passaro, vento, alma e rosa

Brigida Bezerra
Enviado por Brigida Bezerra em 19/05/2007
Código do texto: T493562