Dualidade

“Não és bom, nem és mau: és triste e humano... “ (Olavo Bilac)

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Meus descompassos são oníricos

Confrontadores de alma, imperfeitos...

Já não os suporto em mim;

Lanço-os em ilusórios papéis

Para poderem criar asas

E pousar em outros quintais.

Meus compassos são anímicos

Aos meus olhos, rarefeitos...

Por não caberem em mim

Decomponho-os em versos

E os atiro areias ao vento

Para seguirem novos vendavais.

Meus compassos e descompassos

Modelam minha maniqueísta alma!

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 25/08/2014
Reeditado em 25/08/2014
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