Esperança
Esperança
Redimensionar as pupilas da alma diante do sol que surge no horizonte.
Redimensionar o coração da vida errante.
Diante de imagens que surgem ofegantes
A aurora se finda o negrume da noite apruma no céu sobre o véu que o rosto cobre.
Redimensionar a luz que reluz sob olhar acabrunhado, tímido.
Reflexos dos desalinhos na trilhas da alma.
Descaminhos.
Redimensionar os passos que o abismo se finda no final da trilha.
Que não reluz no negrume da noite sobre o véu que o rosto cobre.
Que a cratera é vasta e não há bordas ou arbustos que se possa amparar a carne
Espinhos de solidão.
Redimensionar o espírito á nudez do pólem.
O olfato ao aroma da flor.
O amor à esperança vindoura.
A paz o cálice de vinho da mão que sangra
O conforto a crença
A fé ao Pai.
E alem de tudo acreditar que Deus é por sempre nos dias de nossas aflições.
Amantino Silva 08/12/2008