ABRIR E O FECHAR D' ALMA

Abro a janela da alma
Contemplo do casebre 
Pé de serra
As brumas das manhãs
Tal qual céu arrasta pé
Orvalho gelado
Cristais no verde
Cactos
Faz lembrar do pacto
Com o Pai desta terra
Do cuidado
Com os teus rebentos
Espalhados as distancias
E em cercados
No giro orbital
Os cactos se desfazem
Deixando o verde vivo
O vermelho celeste avisa
Que véu negro pede licença
Também orvalhado cintilante
O casebre pé de serra
Aconchego
Deixo lá fora as obrigações
Agradeço ao Pai
Fecho a janela da alma 
Me entrego 
Alegre na satisfação
Do dever cumprido.

Jose Carlos Gouvêa

ABRIR E O FECHAR D'ALMA

A vida em seu interior
B usca nesta viagem
R efazer muitas bagagens
I nvestir no inesperado
R estabecer o não programado

E saber ver o que é belo

O amanhecer é um novo elo

F luindo, para recomeçar
E sentir vibrar uma força
C hamando para uma nova luta
H oje e sempre voce disputa
A ssim, pense e torça, pois
R esta sempre uma esperança

D e saber do dever cumprido

A rota do caminho escolhido
L ivre, para contemplar 
M uito mais que um casebre
A vida que Deus te concebe.

Angélica Gouvea
 


 
ANGELICA GOUVEA e JOSE CARLOS GOUVEA
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 02/09/2014
Código do texto: T4946641
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