Busca Infinda
Que simplicidade amarga é a vida!
Doce e gostosa em lampejos repentes...
Cor ardilosa que magnetiza todos seres viventes
Possui mais matizes quanto mais é vivida
Caprichos ingentes tanto quanto exigentes
Adornam o panorama esplendoroso e enigmático
Às vezes, perde-se em trajetórias plangentes
E se cai distraído num abismo fantástico
Contudo sua face é sempre buscada
Quanto mais velada, mais é amada
A maior transpiração não a supera em nada
Vida – mestra, bom seria que seus frutos sadios
Pudessem extinguir os males vazios
Bela, é erguida quando tecida com fortes fios