Eles se foram

Não vejo mais o mar

Tá mais longe cada dia

Batem as ondas lá

A aura das gentes se vai

Quebram os ventos e eu

Rico de saudades...

De tudo em geral

Das manias até

Sinto saudades de correção

De atravessar os

Val do rio de poças

Atravesso o samba

Não aprendi cantar

Atravesso a língua

De tanto amar e não falar

Escrevo mal e tal

Sina de amigo sem nome

Esse que aparece e some

Sem nada dizer...

Só a nos fazer calar

A sina dos vivos e lembrar

E trabalhar o sentir

A eles restam o descansar

A nós a esperança do sonhar.

Oswaldo Eurico Rodrigues
Enviado por Oswaldo Eurico Rodrigues em 08/09/2014
Reeditado em 08/09/2014
Código do texto: T4953470
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