SILÊNCIO
Perscrutando o espaço
não achei, sequer, um rasto
do nosso amor tão ardente.
Era uma cena constante,
eu e tu, loucos amantes,
sem perder tempo, nem hora,
escrevíamos a própria história,
que eu cria ser pra sempre.
Onde estão essas imagens,
já não encontro a paisagem
qu'eu julgava inda presente
na minha vida, na tua,
pois te lembro bela e nua
nos meus braços arrebatada,
ouvindo na madrugada
a chuva cair, mansamente.
Cantigas, doces palavras,
o teu sono eu embalava...
Agora, não há mais nada,
em meus ouvidos o silêncio.
. . .
Perscrutando o espaço
não achei, sequer, um rasto
do nosso amor tão ardente.
Era uma cena constante,
eu e tu, loucos amantes,
sem perder tempo, nem hora,
escrevíamos a própria história,
que eu cria ser pra sempre.
Onde estão essas imagens,
já não encontro a paisagem
qu'eu julgava inda presente
na minha vida, na tua,
pois te lembro bela e nua
nos meus braços arrebatada,
ouvindo na madrugada
a chuva cair, mansamente.
Cantigas, doces palavras,
o teu sono eu embalava...
Agora, não há mais nada,
em meus ouvidos o silêncio.
. . .
SEM ECOS...
Os ventos sopram, e lá vão-se as folhagens
Estás distante de mim, agora só vejo miragens
Hora passam tão depressa
O relógio caminha às avessas
Sentir estranho,
O silêncio invade a minha cabeça
Onde estão os beijos que trocamos!?
As ilusões que criamos!?
O amar de rosa que juntos vivemos...
Será tudo passado ou o tempo nos tem roubado!?
Pois ainda lembro da tua forma nua
Feito loucos nos amamos naquela estreita rua...
Bons momentos vivemos perante à lua...
Mas o tempo passou de pressa, a brisa diz " Já não sou tua "
Agora já nada sobrou,
Senão a saudade do braço que um dia me acalentou
Saudade da boca que me abrigou
Olhar rasgado que me desnudou...
Tudo foi-se com o vento...
Hoje os gemidos choram em silêncio
Na esperança de um dia voltar
Mas ai será diferente a sua razão de a(mar)...
Os ventos sopram, e lá vão-se as folhagens
Estás distante de mim, agora só vejo miragens
Hora passam tão depressa
O relógio caminha às avessas
Sentir estranho,
O silêncio invade a minha cabeça
Onde estão os beijos que trocamos!?
As ilusões que criamos!?
O amar de rosa que juntos vivemos...
Será tudo passado ou o tempo nos tem roubado!?
Pois ainda lembro da tua forma nua
Feito loucos nos amamos naquela estreita rua...
Bons momentos vivemos perante à lua...
Mas o tempo passou de pressa, a brisa diz " Já não sou tua "
Agora já nada sobrou,
Senão a saudade do braço que um dia me acalentou
Saudade da boca que me abrigou
Olhar rasgado que me desnudou...
Tudo foi-se com o vento...
Hoje os gemidos choram em silêncio
Na esperança de um dia voltar
Mas ai será diferente a sua razão de a(mar)...