CAVALOS
Hoje meus cavalos vão livres.
Selvagens, eu nunca os tive.
Xucros, eu nunca os domei.
Quando jovem bucéfalo, tentei.
Hoje, a porteira quebrada
convida à liberdade.
Não me permito montá-los.
Ora disparam ou galopam.
Ora vão num trotar sossegado
e de peso só levam passado.