resiliência
E eu?
sigo recolhendo as pedras,
sem tropeço, com pretexto
sem deixar sangrar o peito ferido
adubando a insistência
plantando flores na consciência
recolhendo amores perdidos
em insondáveis fundos
buscando em camuflados mundos
sonhos paridos outrora partidos
exibindo a vida voraz que existe
além da vitrine do sorriso...
Benvinda Palma