Silêncios do ir. . . . e vir !

Não tenho varandas mágicas.

Só, contemplo minhas janelas.

Nelas recrio outras aquarelas.

... e a vida vai-se, transpondo.

Nos silêncios do ir e vir me escondo.

Deixo a vida seguir aquarelada.

As noites se vão... tão quentes, ora vazias!

Tão frias, ora dormentes, sem nada !

Sem magias ou contos de fadas.

As penas, espalhando as tintas...

Nem sei o que elas pintam.

As pintas gravadas apenas disfarçam.

...as marcas do tempo, o que se pinta,

Águas passadas, passarelas aquareladas,

...dias quentes, noites frias, madrugadas sem nada!

eula vitoria 15/09/14

*** Produção inspirada na Poesia : Varanda Mágica, de Maria Luiza Bremide

Eula Vitória
Enviado por Eula Vitória em 15/09/2014
Reeditado em 15/09/2014
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