Oi... (da saga do olhar)

Oi, sempre um presente

sem ter muito como explicar...

Constante... tão já...

Onde um até breve, já faz sufocar...

Oi, dolorido, se ausente...

Oi, que mexe com a minha mente...

já foi, apenas, continuamos e eternamente,

numa eterna saga do olhar...

Oi, possessivo, que não autoriza o tchau chegar...

E com metáforas se faz registrar

Oi que surpreende, de repente...

onde menos se pode esperar...

deixando-me com esse delator sorriso

que não dá (e já nem sei se quero) disfarçar...

Má Oliveira
Enviado por Má Oliveira em 16/09/2014
Código do texto: T4964643
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