HOMO DEMENS

Na nova Ordem Mundial

A ordem é atirar na cabeça

Pois que

Não há soro que baste

Ao espetáculo da demência

Anglo Saxã

Com o inimigo público

È melhor prevenir que remediar

Por isso não se esqueça

A ordem é atirar na cabeça

Pois que

Não há sangue que sacie

A sede da besta

Uma, duas...seis, sete

Confira o troco

Na contagem de corpos

Vinda do Oriente

A história se perde

Nos ponteiros partidos do Norte

Na Nova Ordem Mundial

Não se conta com a sorte

Não pense em voltar para casa

Aproveite a diversão

Pois que há feridas abertas e cortes

No açoite dos olhos da morte

Esconda sob o casaco uma esfiha

E exploda um avião

Na Nova Ordem Mundial

Não há hambúrguer que se compare

A tâmaras frescas

Ajoelhe-se para Meca e ore

Pois haverá sangue em seus lábios

Ensaque sua cidadania ferida

Percorra os trilhos histéricos

Da poesia perdida

Na História sem razão

E apague o que é futurível

Com cinismo e perversão

Na Nova Ordem Mundial

A ordem é atirar na cabeça

Sylvio Neto
Enviado por Sylvio Neto em 12/09/2005
Código do texto: T49707