Poligonais

Éter e reta

Espaços vazios

Espaços de tempo

Um quando ser forma

Um talvez preenchido

Um nem tamanho definido

Versos presos na cadeia do espaço

Voando na ventania do estardalhaço

Assentando na calmaria da ação poética

Que delineia as curvas e solfeja uma melodia

Espaços vazios sendo ocupados

por compassos de versos concretos

Versos nascidos como expressão de sentimento

Como polígonos versos expressos

Nessa peleja do poeta e o seu estado