E desde a infância,          
para o manancial dos sentires,          
nunca houve seixo que o parasse          
ou curva que o estreitasse ;          
nunca soube de flores ao colo,          
nem mãos de despedida...          
 
desde a infância de minha vida,          
quando os outonos sobre mim passavam          
chovendo os olhos de menina,          
tatuava-se a pétala ferina,          
de que não saberia do caminho          
quando ele desenhasse saudade ;          
de que não teria nascido para adeuses,          
mas para as dores das eternidades.          
 









DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 25/09/2014
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