Da Lua.
Daqui de baixo todos nos vemos,
Admirando o mundo prateado,
Sem o motivo nunca sabermos,
Por tanto tê-la venerado.
A casa da deidade,
Quem guarda a harmonia,
Força e delicadeza no coração,
Anjo do farol da liberdade.
A filha da lua,
A que mais admira o sol,
Estrela cadente, dança ao luar,
Desenhando do arco-íris,
As cores com seu olhar.
Liberta das areias de prata,
Dona de um sorriso encantador,
Inspira a tranquila sonata,
A um lugar de resplendor.
Eis que a Lua nela mira,
Para que a luz dela reflita
Em tua pele, purificada,
Ascende, mais bela noite criada,
A mais clara e calma que
Jamais pôde ser descrita.