naquele pedaço de mar.

Revolto,irado, mostrando toda sua agua, sua mágoa.

Carrega lixos, dores de amores, em corpos que não mais voltarão.

Nunca mais!

Calmo, cristalino, verde esmeraldino.

Rubro um pouco, quando o sol escalda as areias, ou um pequeno arranhão nos pés.

Queima a areia,em pes sem destino, entra nos olhos clandestinos,que por ali, espionam sempre buscando algo.

Na furia galopante, ou na calma serena,de almas que não são pequenas.

O mar! quebra ondas gigantes,bate na praia ondas pequenas.

Alivia o gosto amargo da boca, incendeia a paixão contida.

Bóia um corpo vivo, carrega um desconhecido.

Nele navega barcos pequeninos, iates descabidos, num mundo tão sofrido.

Desigual, doído, empobrecido.

O mar! desagua na praia,lava nossa alma, descansa nossa mente.

Aguas salgadas, adoçam nossas vidas, trazendo a esperança dos dias sem ira.

Ouço seus lamentos quando esta a se machucar,choramos juntos, esperando o novo dia para amar.