A ruazinha

Na ruazinha deserta,

os ruídos da folhagem no chão.

Ninguém a concerta,

nela anda um pequeno cão.

Um frêmito aterroriza a noite

assusta a criançada,

que já não saiam para brincar

de pic-esconde na calçada.

O desespero da vizinhança.

noite muito escura,

querem sair, há cobrança,

mas a ruazinha deserta

não tem importância.

olhares voltados para ela,

a mulher mais velha

assustada e abismada

de súbito ela abre a janela,

fica contente ao ver as estrelas

que alegremente brilha à cima dela.

via-se também um vaga-lume,

voando no céu,

perseguindo a lua, que nessa altura

envolvia-se num véu.

Todos saiam de suas pequenas casinhas

e sentavam-se num banco colocado

no meio da ruazinha.

A ruazinha já não é mais deserta,

não é mais escura e sombria.

O brilho celeste,deixa o povo fazer a festa.

O relógio soou,

alertando que já passou a hora

de deixar a janela aberta.

Todos entram em suas casas

a mulher fecha a janela,

a lua apaga o seu brilho,

as estrelas se escondem,

o vaga-lume continuo à voar,

porém noutra rua,

e a brisa por fim,apaga a vela.

A ruazinha...

tornou-se deserta novamente,

sombria,ruídos assustadores

voltaram a ser ouvidos e mudar eternamente

a ruazinha...gritos à ouvir...

a casa dos moradores

alguém à de vir...

Tahutihator Frigus
Enviado por Tahutihator Frigus em 10/10/2014
Reeditado em 16/11/2015
Código do texto: T4993929
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