Anjos e demônois
Ando entre espinhos sem me importar com a dor.
A dor não é importante para anjos.
De dor em dor, sinto o sangue sair,
saindo de um corpo físico para se fundir com o nada.
Nada preto, nada branco;
opostos um do outro,
lado um, lado outro.
Retorno entre pétalas que sugam meu sangue.
A dor é importante para demônios.
De prazeres, sinto a vida extasiada,
dissipando-se da alma para fundir com nada.
Branco nada, preto nada;
contraditórios uns a todos os outros,
lado um, lado todos.