POEMA DA GANÂNCIA.


Nervos, gritos,
liberdade,mudança,
desgarre
 o clipe,
que me amordaça,
um tiro sai das bocas,
inunda o ar de palavras,
devolva-me o direito
de escravizar,
quero dispor do mínimo
pela limpeza da casa,
quero ver minha felicidade
sobrepor ao riso
acanhado da multidão,
devolva-me o antes,
quero a sustância da
desigualdade,quero
ver a cara de míseros
a minha porta pedindo
migalhas da farta mesa,
por isso grito,devolva-me
o antes,a igualdade 
é desumana,ela me limita,
quero á minha porta,
o hálito soberano do 
passado,quero meu
olhar altivo olhando
por cima da miséria,
quero sempre ser
a boca que dita as regras,
que limita as conciências,
quero ser a mão que oprime,
quero o passado,quero
depositar nas urnas,
o grito opressor da minha

liberdade.
Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 19/10/2014
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