medo do escuro
Noite sombria...
É mais uma noite, e estou aqui na janela,
Noite Fria, escura, la fora escuto frêmitos assustadores,
Que não consigo identificar.
La fora o vento sopra as arvores forte, forte, muito forte...
Naquela vontade de sair, enfrentar o medo,
La fora chove, chove, chove muito forte...
Vejo as gotículas encharcarem o chão, inundarem o logo,
La fora está frio, e algo assustador me espera...
Enfim saio, pego um lanterna, e uma espécie de canivete,
Para me proteger.
Caminho pela trilha, sinto algo me perseguindo,
Paro, e olho para atrás num movimento brusco, nervoso
Não vejo nada, absolutamente nada,
Aqui fora é escuro, que por mais que
Esteja com a lanterna,
não consigo iluminar os meus medos.
Continuo andando, passos curtos, olhando cada movimento
Que me surge, ruídos que me perturbam.
O desespero toma conta de mim.
...Medo do escuro, medo do escuro...
Imagino atos bárbaros,
e a cada passo sinto alguém me perseguindo.
Noite sombria, saí da minha janela,
e vir enfrentar o meu medo do escuro.
Medo escuro, medo do escuro...
Deveria ter ficado no meu quarto, onde nada me aconteceria,
Ficaria com medo, mas lá tem a luz que ilumina a minha face
Aqui fora tem luz, luz lunar,
tem estrelas que escondem-se num véu.
Mas o escuro me desafia, a trovoada me assusta...
A coruja com seu pescoço extremamente flexível
me olha com seus olhos amarelados.
Sussurros a ouvir, o meu caminho é desafiador,
Mas a chegada será vitoriosa,
Enfrentarei o meu medo, e chegarei ao meu destino.
Medo do escuro, medo do escuro...
Ainda á de amanhecer, e o meu medo acabará.
Ainda sinto alguém me perseguir.
É só um invejoso, querendo interromper a minha caminhada.
Sinto que vi coisas estranhas, mas a minha imaginação
Condena-me, não sei se vi, não sei se ouvi,
Mas algo é certo, tudo ali senti,
Medo do escuro, medo do escuro...