Lenta Agonia...

Dissabor, amargor, paz que se foi...

Vida aos pedaços, partida qual boi.

Morte das pretensões, das ambições,

Das proposições, só decepções...

Cláusulas vetadas, perdidas, esvaídas...

Sangue escorrendo das veias da alma...

Assassinato do amor, em tarde sombria...

Palavras mal ditas, ferindo, levando à agonia...

Poesia da vida virada de costas

Nas encostas perdidas de um poema de amor...

Meu Deus, por quê, qual motivo é o escopo

Do canto ferido, qual pássaro atingido

Pela bala mortífera de um caçador?

Vida ao avesso é pano rasgado

Da bandeira florida, que falava de paz...

Aliás, tudo é sombrio, escorre no rio

Que o pranto cavou no pálido olhar...

Amar é, assim, um canto sem fim,

De quem só pensou que podia sonhar!

(às 21:41 hs do dia 25/05/2007)

Mariza Monica
Enviado por Mariza Monica em 25/05/2007
Código do texto: T501331
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