Espelho côncavo da realidade
Meus versos curtos despejam sua ira
Contra os problemas do nosso mundo de mentiras
Os governantes e suas leis falhas
Desacreditam no povo
Sua insígnia esquecida.
Os coronéis não precisam andar com carambinas
Pois são eles próprios que nos rapinam
Dos seus revólveres saem balas de intrujice
Das suas roupas saem os cheiros de meretrizes.
Não tenho medo de lhes divulgar
Pois tenho o verso para me aquilatar.
A poesia é o espelho da alma
Se nada avultar, de nada adiantará