Um Tiro no Peito.

Levei um tiro no peito de uma das pessoas que mais amava!

Uma pessoa a qual sequer suspeitava...

Um tiro de escopeta!

Quase morri...

Fiquei cinco meses de cama, silente, com uma dor lancinante que parecia que não sanava...

Arranquei a bala, mastiguei-a e a engoli...

Amarga...

Como um injustiçado que engole a saliva...

Engole a palavra...

Na hora da morte...

No meio da encruzilhada...

Em sentença irrecorrível!

Hoje, recuperado, meio cambalido, com uma cicatriz enorme no coração, Sigo Minha trajetória, esculpindo minha nova estrada...

Sem acreditar muito mais nas coisas, no amor, na dor, no tiro ou na palavra...

Na calada da noite...

Hoje sou eu!

Eu e Deus!

Armado...

Com minha espada!

Mais nada!

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 13/11/2014
Código do texto: T5033608
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