Santa Puta

Dias frios noites quentes

Na cama cálida

O vento sopra, flutua dentre pernas trepidas

Pulsa o frágil coração, estremece a pálpebra crua

Do ventre despido nasce a mais irônica das criaturas

È bela, astuta, graciosa

È a virgem dos poetas

A nobre da corte

Cortesã dos abastados

Com sua voz terna

Sua pele alva, seu perfume afável,

Seus belos olhos azuis

Ela é a santa imaculada

Que tantos poetas amaram

A meretriz

Que muitas senhorinhas odiaram

Dimitria
Enviado por Dimitria em 27/05/2007
Reeditado em 24/05/2009
Código do texto: T503398
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